Fique tranquilo que o título desse texto não é um delírio nem tampouco foi a síndrome do narcisismo que me afetou. Trata-se de uma declaração que cada um tem de fazer a si mesmo.
Você se acha bonito(a)? Você gosta de você mesmo? Muitas pessoas têm uma baixa auto-estima e por isso são inseguras, principalmente para o firmamento de um relacionamento. Não se sentem à altura de outras, inferiorizando-se. O que eu estou escrevendo, não se trata de algo que li em algum lugar, mas de uma experiência própria. Outrora já me senti menor. Não tinha segurança, pois era muito pobre, me achava feio, pensava não ter atributos para conquistar uma garota. Hoje, você pode até me achar feio, mas eu não acho.
O fator principal que me fez gostar mais de mim foi justamente o estudo. Depois dos 15 anos, comecei a estudar de verdade e perceber que tinha potenciais. A partir daí descobri que a beleza externa é apenas um atributo, mas não o principal. Percebi também que aquela pessoa com que sonhamos, que nos completará um dia, essa pessoa não é superficial e quem julga pelas aparências é superficial.
Essa beleza física é tanto superficial quanto passageira. Quem escolhe assim, comumente se arrepende. O tempo geralmente leva essa beleza superficial e às vezes, doenças, acidentes ou fatores externos podem acabá-la de uma hora para outra. E se um relacionamento foi construído somente sobre esse pilar, ele acaba junto com essa beleza.
As pessoas verdadeiras avaliam o caráter, o sentimento, a dedicação com que se conduz a vida, o comportamento, as escolhas, entre outros atributos. A pessoa certa não está também atrás de dinheiro, mas observa se há uma disposição e responsabilidade com a vida, como o envolvimento nos estudos e no trabalho, porque se não for assim, como conduzir uma família? Só com paixão?
Comecei a estudar e passei a me aceitar, a gostar de mim. Sei que não sou o Brad Pitt, mas se eu não amasse a minha Alessandra, a Angelina Jolie que não desse mole! (Menos, Marco! Calma!) Tudo bem, mas só disse isso pra mostrar que não somos piores e nem melhores que ninguém. Ao entendermos isso, somos mais felizes. Se a pessoa por quem você está interessado(a) não valoriza os atributos que você tem, não te valoriza como você é, ou o grupo social ao qual você participa não te aceita como você é e quer que você mude em função dos modelos construídos por ele, talvez não valha a pena esse relacionamento. Talvez existam outras pessoas que consigam te valorizar mais, reconhecer mais e amar o que você tem de melhor. Você não precisa fingir ser outra pessoa para ser aceito(a).
Tudo isso só ocorrerá se a gente mesmo gostar da gente. Temos de nos aceitar. Não somos menores que ninguém. Se não temos dinheiro do tanto de outras pessoas, não somos menores que elas. Se não temos a beleza de outras pessoas, não somos menores que elas. Não somos piores e nem melhores que outras pessoas. Cada um tem os seus atributos. Cada um é bom em alguma coisa e basta buscar quem valorize o que temos de melhor em nós.
Hoje sou completo. Sou casado com uma pessoa incrível, sem precisar fingir ser outra pessoa. Sou exatamente quem eu sou e sou feliz. Eu sou lindo! Afirmo isso porque a beleza para mim está muito além do que se consegue enxergar. A beleza precisa ser sentida e somente pessoas que não são superficiais conseguem senti-la. Todos nós somos lindos e lindas. Viva esta beleza!
4/17/2012
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